Crianças do Vale do Jequitinhonha criam e recriam no seu imaginário a intimidade e a beleza da brincadeira de casinha. Buscar o terreno, limpar, construir, enfeitar com flores e arrumar a casa. Depois é só ascender o fogo, cozinhar e provar! Qualquer semelhança com a brincadeira da sua casa, não é mera coincidência, é o brincar que se manifesta universal.
Na belíssima região serrana do Espírito Santo, acompanhamos um grupo de crianças pomeranos de diferentes idades em uma brincadeira muito frequente entre eles, que remete à máquina de fazer linguiça de porco, comida típica da região. Nessa brincadeira não há vencedores, todos participam pela alegria do uso da força.
As brincadeiras de palma acontecem a qualquer hora. De repente vem aquela vontade de encontrar as mãos do amigo. Vamos? De forma ritmada e alegre, o desafio de coordenar palmas, canto e brincadeira com um ou mais amigos é universal, divertido e viciante. De novo!
O corpo e a força são acordados com as negras pinturas do jenipapo. A tora, a longa distância e o sol que arde, são a combinação necessária para esse desafio de meninos na Aldeia Nãsêpotiti, de índios Panará. Por fim, a água, o rio, onde toda brincadeira termina.
Sr. Paulo tem alma de criança. Seu hobbie, que preenche seu tempo e dedicação, é criar e construir lindos brinquedos de madeira e gangorras para seus netos e amigos da comunidade do Córrego da Velha de Baixo no Vale do Jequitinhonha, MG. Paulo também é fazedor de encantamentos. Preenche a vida das crianças com a magia e alegria de seus truques, mágicas, piadas e cantigas.
Junto com os meninos da zona rural de Santa Maria de Jetibá, ES, acompanharemos seu fazer sábio, preciso, gestual e silencioso de carrinhos. São crianças que não dependem de adultos para realizarem seus sonhos de brincar.